O aumento financeiro do poder de compra aliado à má qualidade dos serviços prestados pelo Governo está motivando o povo brasileiro a buscar cada vez mais investimentos a longo prazo em planos de Seguros Privados.

Segundo o Ministério das finanças, a indústria seguradora Brasileira conta atualmente com 240 empresas operadoras e 60 mil corretores de seguros. Apesar do elevado número de empresas, o mercado está fortemente estabelecido como um oligopólio, com dez das maiores seguradoras detendo cerca de 80% das receitas.

Em 2011, as atividades de seguros brasileiras faturaram 218,6 bilhões de BRL, um aumento de 17,1% em relação ao ano anterior. Para 2012, a receita prevê um aumento de 12,8%, totalizando 246,8 bilhões de BRL.

Uma vez dominado por empresas nacionais, o mercado brasileiro de seguros conta agora com uma participação cada vez maior de empresas estrangeiras, que em 2010, detinha 40% da quota de mercado.

Regulamentação do mercado

O mercado de seguros no Brasil é basicamente regulado pelas seguintes instituições:

Conselho Nacional de Seguros Privados( CNSP): estabelece orientações e regras para as apólices de seguros, regulando a criação, organização e actividade das seguradoras.

Superintendente de seguros (SUSEP): é uma agência sujeita ao Ministério das Finanças, responsável pela supervisão do mercado de seguros e pensões privadas através de um índice de solvabilidade. Estabelece também e acompanha os limites de Risco Operacional, supervisiona as reservas técnicas, regula os fundos de pensões abertos e os corretores de seguros.

IRB Brasil Resseguros SA: é uma empresa pública de 51% que oferece re-seguro

Nova Agência Reguladora: é uma nova agência reguladora do setor de seguros que está sendo criada para combinar SUSEP, CVM ( Comissão de segurança e troca do Brasil) e parte do Ministério das Finanças que supervisiona a administração de fundos de pensão.

Melhores áreas de investimento

Essas são as áreas que apresentam as melhores perspectivas no mercado brasileiro de seguros:

Seguro de propriedade e de acidentes

Este segmento é dominado pela auto insurance, e é fácil saber por que: em 2009, o Brasil tinha cerca de um carro para cada quatro brasileiros. O seguro do proprietário da casa ainda não é muito comprado, mas uma vez que as taxas de juros caíram, as casas estão sendo mais um comprado no crédito, o que requer o seguro do proprietário da casa.

Quem detém grandes taxas por conta do alto índice de acidentes de trânsito no Brasil é a Seguradora Líder com a cobrança anual do seguro obrigatório, o DPVAT. Segundo sites como o dpvat2019.me mostra-se que a quantidade anual de pessoas que vão atrás desses auxílios é enorme e só tende a tornar o setor de seguros automobilísticos um dos maiores do país.

Pensão

O sistema de pensões do Brasil é composto pela segurança social pública, fornecida pelo Serviço Nacional de Segurança Social (INSS) e pelas seguradoras privadas. Apesar das várias reformas, a segurança social pública continua deficitária. Por causa disso, mais brasileiros estão optando por planos privados.

Seguro de vida

Embora o Brasil ocupe a 35ª posição no setor de seguros de vida em todo o mundo, Esta área ocupa uma boa parte do mercado (cerca de 30%). Seguros de prazo de grupo são os mais contratados, mas podemos ver uma crescente demanda por produtos de seguro de vida permanente (doações e toda a vida).

Seguro de saúde

Apesar de seu enorme número de habitantes (cerca de 190 milhões), o Brasil tem um mercado de seguros médicos comparativamente pequeno. Isso porque cerca de 74% da população recebe assistência médica através do sistema de saúde pública (SUS), que, no Brasil, presta assistência a absolutamente todos.

Resseguro

O resseguro no Brasil é um mercado de cerca de US $ 1,3 bilhão. As maiores oportunidades incluem: parcerias com o IRB e com corretores de resseguro brasileiros, abrindo um escritório de representação no Brasil.