Nicolau Montenegro, diretor de arte e designer

Os espaços de Nicolau Montenegro estão sobrecarregados de atitude e personalidade. E em todos parece ter uma composição oculta, uma harmonia agradável que nos fala de sua história, de seus talentos e do seu estilo maximalista e artístico. Nós convidamos você a percorrê-lo com calma e se inspirar com todos os seus detalhes.
Fotos por: Sebastião Milha

Desde quando você está aqui?
Desde 2005, mais ou menos.
Como você conseguiu e por que você escolheu esta casa?
Me passaram a informação de que se desocupaba este apartamento e eu vim ao tiro.
Que nome lhe poriam ao estilo em que a decoraste?
Beat. Pop. Trash.
De onde são as coisas que você tem?
De todas as partes, feiras de antiguidades, deremate, lojas de cá e de fora (NY, peru, cuba, buenos aires), artistas chilenos, posters que eu fiz. Não é que eles sejam todos de algum lugar em especial, tendem a misturar muitos estilos sempre.
Qual é seu lugar favorito?
O living. Aí eu passo a ouvir música, ler ou trabalhar no computador. A oficina deixei$: (. Aqui está o equipamento de música! (que é um harman kardon antigo que soa incrível).
O que é que mais gosta de fazer na sua casa?
Cozinhar e convidar amigos para comer o que cociné e acabar dançando com aquelas luzes chinesas bem frescas de cores que coloquei na sala de estar.
Conte-nos sobre seus trabalhos e projetos
É dividido em três áreas, mais ou menos. O que eu faço na Agência Bond, onde sou head of art a cargo de um grupo de designers e diretores de arte que dia a dia a quantidade de trabalhos que tiramos é enorme e super estimulante vez, temos clientes bem bons, que nos deixam fazer coisas choras.
Por outro lado, estão os meus projetos pessoais, que eu escolho e onde o ritmo é super diferente, muito mais agradável. o ano passado eu fiz capas para livros que eu gostei muito (Malamadre de Maria Paz Rodríguez, Gols e Autogoles de Daniel Matamala, As Variáveis Cataclísmicas de Patrício Urzúa), mas, este ano, e desde o ano passado estamos a um grupo de amigos trabalhando em um livro de fotos de Giovandy. O que foi/é um cabeleireiro e um artista que fazia suas próprias produções com os seus penteados, perucas, sua arte. Era um bacán, um hueón autêntico. aprendi muito com ele, e esta é a minha forma de agradecer, de lembrar e de passar a sua arte para outros. É um projeto muito bonito, fundado à base de puro carinho e também está a foto. cada vez que lhe dedico mais tempo. Acho que desde que saí favoriteado pelo instagram e subiram os meus seguidores exponencialmente que me senti super animada para tirar mais e melhores fotos. Há pouco tempo, fui a Cuba, estive um mês por lá viajando. A foto foi meu melhor aliado. Echenles uma olhada! E assim, com minhas coisas…mas no final eu acho que se não há paixão no que faz, não vale. Venda livro Giovandy: autenticogiovandy@gmail.com
Nicolau Montenegro, diretor de arte e designer